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“Happening Morrinhos” na Casa da Amizade

Data: 01/24/2024

Novamente o Coletivo 21 participou do “Happening Morrinhos” na ONG Casa da Amizade no dia 16 de janeiro/2024, reafirmando o envolvimento do grupo também para as questões de cunho social.

Foi reproduzido o casario, o comércio e demais estabelecimentos da comunidade Paraisópolis, em São Paulo, capital.

O tema habitação está sempre ali presente, assim os alunos mais velhos utilizaram tijolos baianos e pintura, para os pequenos, foi usado material reciclável, sempre com o uso da pintura gouache.

Caixotes de madeira constituiram o “relevo” do terreno em declive.

Certamente o objeto de desejo dos meninos recaiu nas quadras de futebol reproduzidas na maquete com tijolos e material de sucata.

Finalizamos juntando os trabalhos formando uma grande maquete.
O envolvimento de aproximadamente 50 jovens foi intenso, mesmo com temperatura de 38 graus!
da comunidade.

Participaram as artistas Zuca Paula e Carol Lefevre (voluntárias) e Michaela AF (coordenadora) além da estagiária da Casa da Amizade Giulia.

Sinestesia – o sabor das cores

A presente exposição explora em profundidade as semelhanças entre o mundo do vinho e da pintura, destacando os seus componentes físicos, químicos e o seu impacto sensorial nos indivíduos. O pensamento visual dos trabalhos apresentados baseia-se no conceito de sinestesia. Esta abordagem inspira-se numa análise empírica das semelhanças entre as características do vinho e da pintura, como a transparência e a intensidade, termos partilhados pelas duas disciplinas artísticas. A artista mergulhou então numa exploração aprofundada dos elementos comuns aos dois domínios, questionando o impacto semelhante do vinho e da pintura em quem os prova e contempla.

Os trabalhos desta série, produzidos em diversos suportes como tecidos transparentes, telas e vidros, bem como a utilização de técnicas de fabricação variadas, resultam dessa abordagem de pesquisa. Esta exposição pretende despertar a alma dos visitantes e provadores, bem como dos criadores, numa época em que a agitação do mundo moderno desloca as nossas raízes e nos distancia dos tesouros da experiência humana. Ao despertar todos os sentidos, surge um caminho para uma reflexão mais profunda e uma saúde mental plena, porque os nossos sentidos, estes portais para o mundo, tecem os primeiros elos entre o nosso ser e o universo que nos rodeia.

A exposição Sinestesia – o sabor das cores explora em profundidade as semelhanças entre o mundo do vinho e da pintura. Jean Claude, enólogo e eu, artista visual, começamos a pensar esse projeto juntos na Mediateca Edmon Charlot, em Pezenas França, onde animamos o tema com uma conferência sobre o vinho no Brasil e uma oficina de pintura.