ZucaPaula - COLETIVO 21

Zucapaula

Zucapaula, 1956, nascida em Campo Grande/MS. Residiu 46 anos no Paraná, trabalhou 35 nas instituições de Ensino Superior do Estado. Os mais anos vividos foram em São Paulo onde reside. Iniciou seu aprendizado em arte em 2016 quando frequentou o Instituto Tomie Ohtake até 2018, os mestres foram Adrianne Gallinari, Nichan Dichtchekenian, Andrea Tavares e Paulo Pasta. De 2020 a 2022 realizou cursos on-line com – Luiz Carlos Lopreto (FAAP), @sergiofingermann Espaço Contraponto, Adriana De Braga @adriana_braga e 2021-2022 com Núcleo Academy-Ana Kother Cunha – Espanha. Sua pesquisa explorada em seus grafismos aparece ora como artérias, ora como “tegumentos” do planeta incluindo as cidades. Suas referências são de arquivos fotográficos e lembranças de viagens, imagens do Google Earth, mapas urbanos, linhas de metros e trens de espacialidades que percorreu. Tem Graduação em História/UEM/Maringá/PR. Especialidade em Museologia na Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Paraná. Mestrado em História/Unesp, 1995. Doutorado em História Social/Unesp, 2005. Pós-Doutorado em História, abordagem em Arquitetura e Arte em Vilanova Artigas/USP, 2012.

Sinestesia – o sabor das cores

A presente exposição explora em profundidade as semelhanças entre o mundo do vinho e da pintura, destacando os seus componentes físicos, químicos e o seu impacto sensorial nos indivíduos. O pensamento visual dos trabalhos apresentados baseia-se no conceito de sinestesia. Esta abordagem inspira-se numa análise empírica das semelhanças entre as características do vinho e da pintura, como a transparência e a intensidade, termos partilhados pelas duas disciplinas artísticas. A artista mergulhou então numa exploração aprofundada dos elementos comuns aos dois domínios, questionando o impacto semelhante do vinho e da pintura em quem os prova e contempla.

Os trabalhos desta série, produzidos em diversos suportes como tecidos transparentes, telas e vidros, bem como a utilização de técnicas de fabricação variadas, resultam dessa abordagem de pesquisa. Esta exposição pretende despertar a alma dos visitantes e provadores, bem como dos criadores, numa época em que a agitação do mundo moderno desloca as nossas raízes e nos distancia dos tesouros da experiência humana. Ao despertar todos os sentidos, surge um caminho para uma reflexão mais profunda e uma saúde mental plena, porque os nossos sentidos, estes portais para o mundo, tecem os primeiros elos entre o nosso ser e o universo que nos rodeia.

A exposição Sinestesia – o sabor das cores explora em profundidade as semelhanças entre o mundo do vinho e da pintura. Jean Claude, enólogo e eu, artista visual, começamos a pensar esse projeto juntos na Mediateca Edmon Charlot, em Pezenas França, onde animamos o tema com uma conferência sobre o vinho no Brasil e uma oficina de pintura.