Luzia Vellozo - COLETIVO 21

Luzia Vellozo

A artista Visual Luzia Velloso é natural de Natividade RJ; ela vive e trabalha em Niterói RJ. Tem formação em arte educação pela Escolinha de Arte do Brasil. É psicóloga pela Faculdades Integradas Maria Thereza e pedagoga pela Universidade Federal Fluminense.A artista participou de exposições coletivas onde selecionamos de 2003 a XXII Encontro de Artes Plásticas de Atibaia S/P e no mesmo ano Arte Para2003 -Belém/PA; em 2019 no Espaço do Artista com a exposição “A Ver” no Rio de Janeiro. Junto com o grupo Coletivo 21 em 2021 expôs na Wikiarte Galeria em São Paulo/SP. Luzia Velloso expôs individuais em 2023 Vamos de Bike? No Espaço Cultural Correios Niterói, Niterói RJ; em 2009 Carnaval dos Sonhos no Centro Cultural da Justiça Federal no Rio de Janeiro/RJ e também no Rio em 1999 na Casa de Cultura Laura Alvim com a exposição Roupa Corpo. A artista exerce sua criatividade em áreas diversas: além das artes plásticas, ela é também poeta e está aberta a aventurar-se em novos campos, como a arte da performance. Neste sentido, a prática da criatividade em seu sentido mais amplo parece prevalecer sobre um interesse em fixar-se em uma categoria artística específica.

Sinestesia – o sabor das cores

A presente exposição explora em profundidade as semelhanças entre o mundo do vinho e da pintura, destacando os seus componentes físicos, químicos e o seu impacto sensorial nos indivíduos. O pensamento visual dos trabalhos apresentados baseia-se no conceito de sinestesia. Esta abordagem inspira-se numa análise empírica das semelhanças entre as características do vinho e da pintura, como a transparência e a intensidade, termos partilhados pelas duas disciplinas artísticas. A artista mergulhou então numa exploração aprofundada dos elementos comuns aos dois domínios, questionando o impacto semelhante do vinho e da pintura em quem os prova e contempla.

Os trabalhos desta série, produzidos em diversos suportes como tecidos transparentes, telas e vidros, bem como a utilização de técnicas de fabricação variadas, resultam dessa abordagem de pesquisa. Esta exposição pretende despertar a alma dos visitantes e provadores, bem como dos criadores, numa época em que a agitação do mundo moderno desloca as nossas raízes e nos distancia dos tesouros da experiência humana. Ao despertar todos os sentidos, surge um caminho para uma reflexão mais profunda e uma saúde mental plena, porque os nossos sentidos, estes portais para o mundo, tecem os primeiros elos entre o nosso ser e o universo que nos rodeia.

A exposição Sinestesia – o sabor das cores explora em profundidade as semelhanças entre o mundo do vinho e da pintura. Jean Claude, enólogo e eu, artista visual, começamos a pensar esse projeto juntos na Mediateca Edmon Charlot, em Pezenas França, onde animamos o tema com uma conferência sobre o vinho no Brasil e uma oficina de pintura.