Andrea Antonon

Andrea Antonon 1959 Brasil Rio de janeiro RJ Graduada em artes plásticas pela universidade Makenzie desde 1980 SP Frequentou o atelier de Dudi Maia Rosa nos anos 1976 a 1978 SP Desenvolveu desde 1981 manufatura de papéis de fibra cana de açúcar ,mamona e Sisal e pesquisa dos pigmentos naturais óxidos de ferro da região de Chapada dos Guimarães – MT Completou estudos na Escola de Artes Visuais do parque Lage Rj durante os anos de 1991 a 1996 com os professores e artistas Anna Bella Geiger, Reinaldo Roels, Jose Maria Dias da Cruz ,Katie Schepenberg, Viviane Matesco, Fernando Cochiarele. Faz viagens de Estudos com Suzana Queiroga Nova York 1994 Faz viagens de estudos com João Magalhaes e Jeanete Prioli Paris 1996 Paralelamente conclui a formação de aconselhamento biográfico fundamentado na Antroposofia reconhecido por international forum for professional biografhy work based on Antroposophy Goetheanum Dornach Suiça 2018 Participou de várias amostras coletivas e individuais sendo que uma no exterior NY. Participa também de salões com premiação Cursos recentes da Criação a Exposição – online – Sergio Finguerman 2020 Cursos Conversas Insolentes e Beleza – online – Sergio Finguerman 2020 Curso desenho Dudi – online – 2022 O que move a artista é a matéria que ela utiliza para representar a imagem , utilizando diversos materiais, tais como: o pó de mármore, serragem, cera de abelha, papéis manufaturados e resinas, é o aspecto tátil que a pintura proporciona ao seu olhar.

Sinestesia – o sabor das cores

A presente exposição explora em profundidade as semelhanças entre o mundo do vinho e da pintura, destacando os seus componentes físicos, químicos e o seu impacto sensorial nos indivíduos. O pensamento visual dos trabalhos apresentados baseia-se no conceito de sinestesia. Esta abordagem inspira-se numa análise empírica das semelhanças entre as características do vinho e da pintura, como a transparência e a intensidade, termos partilhados pelas duas disciplinas artísticas. A artista mergulhou então numa exploração aprofundada dos elementos comuns aos dois domínios, questionando o impacto semelhante do vinho e da pintura em quem os prova e contempla.

Os trabalhos desta série, produzidos em diversos suportes como tecidos transparentes, telas e vidros, bem como a utilização de técnicas de fabricação variadas, resultam dessa abordagem de pesquisa. Esta exposição pretende despertar a alma dos visitantes e provadores, bem como dos criadores, numa época em que a agitação do mundo moderno desloca as nossas raízes e nos distancia dos tesouros da experiência humana. Ao despertar todos os sentidos, surge um caminho para uma reflexão mais profunda e uma saúde mental plena, porque os nossos sentidos, estes portais para o mundo, tecem os primeiros elos entre o nosso ser e o universo que nos rodeia.

A exposição Sinestesia – o sabor das cores explora em profundidade as semelhanças entre o mundo do vinho e da pintura. Jean Claude, enólogo e eu, artista visual, começamos a pensar esse projeto juntos na Mediateca Edmon Charlot, em Pezenas França, onde animamos o tema com uma conferência sobre o vinho no Brasil e uma oficina de pintura.