Tamara Roman - COLETIVO 21

Tamara Roman

Tamara Roman. São Paulo, SP, 1954. She lives and works in São Paulo, SP. Visual artist, urban planner, with a master's degree and doctorate in the area of Historical and Artistic Heritage. Specialization in Art History. Participates in art salons and exhibitions since 1980, among which the São Paulo Contemporary Art Salon, Centro Cultural São Paulo, Museu de la Acquarella, Odisseia, Zuraffa, Arttere, Wikiarte, Monat Gallery and Urbino Acquerello stand out, with awards in the halls: Bunkio, Salão de Arte de Santos, Prefeitura de Fortaleza. Training in visual arts with Rubens Matuck, Sérgio Fingermann, Luise Weiss, Mônica Tinoco, Marco Gianotti, Parque Lage and Paulo Pasta. She is part of collective 21, a group of artists that develops collaborative actions, sharing knowledge and creating opportunities. His research focuses on the various manifestations of biomes and ecosystems, landscape and nature as the essence of life, aiming at empathy for the preservation of life, memory and human history, as well as his poetics about nature, the natural landscape, the internal landscape, ancestral memory, nature, restless, thought-provoking, unfathomable and diverse.

Sinestesia – o sabor das cores

A presente exposição explora em profundidade as semelhanças entre o mundo do vinho e da pintura, destacando os seus componentes físicos, químicos e o seu impacto sensorial nos indivíduos. O pensamento visual dos trabalhos apresentados baseia-se no conceito de sinestesia. Esta abordagem inspira-se numa análise empírica das semelhanças entre as características do vinho e da pintura, como a transparência e a intensidade, termos partilhados pelas duas disciplinas artísticas. A artista mergulhou então numa exploração aprofundada dos elementos comuns aos dois domínios, questionando o impacto semelhante do vinho e da pintura em quem os prova e contempla.

Os trabalhos desta série, produzidos em diversos suportes como tecidos transparentes, telas e vidros, bem como a utilização de técnicas de fabricação variadas, resultam dessa abordagem de pesquisa. Esta exposição pretende despertar a alma dos visitantes e provadores, bem como dos criadores, numa época em que a agitação do mundo moderno desloca as nossas raízes e nos distancia dos tesouros da experiência humana. Ao despertar todos os sentidos, surge um caminho para uma reflexão mais profunda e uma saúde mental plena, porque os nossos sentidos, estes portais para o mundo, tecem os primeiros elos entre o nosso ser e o universo que nos rodeia.

A exposição Sinestesia – o sabor das cores explora em profundidade as semelhanças entre o mundo do vinho e da pintura. Jean Claude, enólogo e eu, artista visual, começamos a pensar esse projeto juntos na Mediateca Edmon Charlot, em Pezenas França, onde animamos o tema com uma conferência sobre o vinho no Brasil e uma oficina de pintura.